Ele – oi, tudo bem?
Ela – que?
Ele – Perguntei se está tudo bem!
Ela – Desculpe, o som ta meio alto, pode repetir?
Ele – PERGUNTEI SE ESTÁ TUDO BEM?
Ela – Agora não né, você me deixou surda, poxa!
Ele – Desculpe...
Ela – Nada a ver não...
Ele – Posso me sentar ao seu lado?
Ela – hum...
Ele – (sentando) Sabia que você é a mulher mais gata deste lugar?
Ela – o que?
Ele – (impaciente) Qual seu NOME?
Ela – Camila
Ele – Prazer, Flávio.
Ela – hum...
Ele – Vamos pra um lugar mais CALMO? Ali na VARANDA?
Ela – Uai. Tá!
Ele – Pronto, aqui dá pra conversar melhor. Seu nome é lindo, sabia?
Ela – Sabia sim.
Ele – hum...
Ela – Minha mãe se inspirou em Camile Claudel, sabe?
Ele – Ahn? Conheço só a Camila Pitanga, da novela.
Ela – Não vejo novelas. São o ópio do povo. Como diria uma máxima sartriana, a liberd....
Ele – (interrompendo) Quer beber algo?
Ela – hum...
Ele – Você é gata demais. Como uma mulher desta pode estar sozinha em uma festa?
Ela – Pra falar a verdade, sozinha em meio à multidão. Como diria Drummond: Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim. Como diria minha avó, antes só do que mal acompanhada.
Ele – heim? Esse ai eu conheço. Aqueles das pedras no caminho né?
Ela – que?
Ele – Nada não. Quer dançar um pouco?
Ela – Não. Brigada Mário.
Ele – É Flávio.
Ela – anh?
Ele – Esquece. Já vi que você não vai me dar chance não é?
Ela – Uai. Chance de que?
Ele – de te beijar, poxa.
Ela – hum... talvez.
Ele – (esperançoso, novamente) Quero muito você.
Ela – Talvez a recíproca seja verdadeira...
Ele – Que?
Ela – Cala a boca e beija logo, porra!
Ela – que?
Ele – Perguntei se está tudo bem!
Ela – Desculpe, o som ta meio alto, pode repetir?
Ele – PERGUNTEI SE ESTÁ TUDO BEM?
Ela – Agora não né, você me deixou surda, poxa!
Ele – Desculpe...
Ela – Nada a ver não...
Ele – Posso me sentar ao seu lado?
Ela – hum...
Ele – (sentando) Sabia que você é a mulher mais gata deste lugar?
Ela – o que?
Ele – (impaciente) Qual seu NOME?
Ela – Camila
Ele – Prazer, Flávio.
Ela – hum...
Ele – Vamos pra um lugar mais CALMO? Ali na VARANDA?
Ela – Uai. Tá!
Ele – Pronto, aqui dá pra conversar melhor. Seu nome é lindo, sabia?
Ela – Sabia sim.
Ele – hum...
Ela – Minha mãe se inspirou em Camile Claudel, sabe?
Ele – Ahn? Conheço só a Camila Pitanga, da novela.
Ela – Não vejo novelas. São o ópio do povo. Como diria uma máxima sartriana, a liberd....
Ele – (interrompendo) Quer beber algo?
Ela – hum...
Ele – Você é gata demais. Como uma mulher desta pode estar sozinha em uma festa?
Ela – Pra falar a verdade, sozinha em meio à multidão. Como diria Drummond: Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim. Como diria minha avó, antes só do que mal acompanhada.
Ele – heim? Esse ai eu conheço. Aqueles das pedras no caminho né?
Ela – que?
Ele – Nada não. Quer dançar um pouco?
Ela – Não. Brigada Mário.
Ele – É Flávio.
Ela – anh?
Ele – Esquece. Já vi que você não vai me dar chance não é?
Ela – Uai. Chance de que?
Ele – de te beijar, poxa.
Ela – hum... talvez.
Ele – (esperançoso, novamente) Quero muito você.
Ela – Talvez a recíproca seja verdadeira...
Ele – Que?
Ela – Cala a boca e beija logo, porra!
Nada como os prazeres carnais...
5 comentários:
O retrato da realidade deprimente...
Ótimo texto, bjs!
Priscila
Boa Banjo
Da proxima vez vou me lembrar deste pequeno diálogo e ver se alguma aplicação pode promover algum resultado.
(eitá hipocrisia do "cala boca e me beixa", "macacos me mordam")
adelino
Fala, tiago! Sou o filipe, namorado da lilian...achei seu blog por aqui.
Bom texto!
Coloquei como link no meu!
Abrazo!
Essa garota do diálogo tem problema!! Ou estava muuuuuito bêbada......... :o)
.
Postar um comentário