Normalmente não lembro dos sonhos que tenho. Sempre acordo meio que embriagado, daquele jeito mole e bobo. No entanto, ultimamente tenho prestado mais atenção nos pensamentos matutinos.
Nada muito sério é claro. Coisa tola, sem importância, mas que tem deixado o começo do meu dia um pouco mais alegre.
É incrível que, com a mente limpa, as idéias conseguem se sobrepor de uma forma muito mais dinâmica. Consigo pensar tanta besteira junta que nem dou conta de acompanhar.
Nesses últimos dias passei da conta. Não foi um sonho, mas uma idéia absurda. Lembrando de um carnaval, me veio à cabeça, não me pergunte porque, a imagem de um bloco onde só se reuniriam magistrados, intelectuais e grandes nomes que figuram por aí.
Por ser um amante do samba, tentei organizar de forma mais que correta cada personagem deste enredo macabro.
Pra começo de conversa a comissão de frente, com Umberto Eco, delimitando cada compasso a partir do seu delicioso livro ‘Como se faz uma tese’. O público iria à loucura.
Em segundo lugar, pensei na bateria. Ninguém melhor do que Eric Hobsbawm de baqueta e apito na mão, coordenando toda a percussão. Com direito à paradinha e tudo. O cara é um gênio.
Próximo quesito, o casal de mestre-sala e porta-bandeira. Direto da USP, cheia de ginga, Marilena Chauí, quebrando todas, ao lado do não menos importante e também filósofo Renato Janine. Casal nota 10, com toda certeza.
Como madrinha da bateria, ninguém menos do que Laura de Mello e Souza, requebrando e levando o público novamente ao delírio.
Fernando Henrique Cardoso poderia ser o presidente da escola, mas, com sua retórica pra lá de vazia, pegaria uma função como ajudante da ala dos compositores. Tem sua importância né.
Sem mais delongas, empurrando os carros alegóricos, sendo insultados pela multidão, num raro momento de vaias, um quarteto do barulho: Olavo de Carvalho, Diogo Mainard, Reinaldo Azevedo e Arnaldo Jabor. E é melhor parar por aqui, porque se não deixa de ser sonho e vira pesadelo.
Agora só faltava saber o samba enredo né. Um dia eu chego lá.
Nada muito sério é claro. Coisa tola, sem importância, mas que tem deixado o começo do meu dia um pouco mais alegre.
É incrível que, com a mente limpa, as idéias conseguem se sobrepor de uma forma muito mais dinâmica. Consigo pensar tanta besteira junta que nem dou conta de acompanhar.
Nesses últimos dias passei da conta. Não foi um sonho, mas uma idéia absurda. Lembrando de um carnaval, me veio à cabeça, não me pergunte porque, a imagem de um bloco onde só se reuniriam magistrados, intelectuais e grandes nomes que figuram por aí.
Por ser um amante do samba, tentei organizar de forma mais que correta cada personagem deste enredo macabro.
Pra começo de conversa a comissão de frente, com Umberto Eco, delimitando cada compasso a partir do seu delicioso livro ‘Como se faz uma tese’. O público iria à loucura.
Em segundo lugar, pensei na bateria. Ninguém melhor do que Eric Hobsbawm de baqueta e apito na mão, coordenando toda a percussão. Com direito à paradinha e tudo. O cara é um gênio.
Próximo quesito, o casal de mestre-sala e porta-bandeira. Direto da USP, cheia de ginga, Marilena Chauí, quebrando todas, ao lado do não menos importante e também filósofo Renato Janine. Casal nota 10, com toda certeza.
Como madrinha da bateria, ninguém menos do que Laura de Mello e Souza, requebrando e levando o público novamente ao delírio.
Fernando Henrique Cardoso poderia ser o presidente da escola, mas, com sua retórica pra lá de vazia, pegaria uma função como ajudante da ala dos compositores. Tem sua importância né.
Sem mais delongas, empurrando os carros alegóricos, sendo insultados pela multidão, num raro momento de vaias, um quarteto do barulho: Olavo de Carvalho, Diogo Mainard, Reinaldo Azevedo e Arnaldo Jabor. E é melhor parar por aqui, porque se não deixa de ser sonho e vira pesadelo.
Agora só faltava saber o samba enredo né. Um dia eu chego lá.
Dica da hora: Filme – Quanto vale ou é por quilo? Direção de Sérgio Bianchi. Há muito tempo não via um filme nacional tão crítico à realidade de nosso país. Um paralelo interessantíssimo entre o comércio de escravos no século XVII e o mercado terceirizado dos dias atuais, além de criticar ferrenhamente empresas que exploram a miséria e lucram rios de dinheiro com o chamado marketing social. Deliciem-se pois vale a pena.
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