sexta-feira, junho 29, 2007

Dá-lhe Renan!!


Saio hoje em defesa do Excelentíssimo Senhor Senador Renan Calheiros!! Poxa, já está perdendo a graça o número de piadas com a situação do pobre (?)! Os humoristas deveriam dar queixa nestes casos de abuso. Onde já se viu uma história vir com tanta piada pronta? Como diria Tutty Vasques, essas coisas a oposição não vê né! Ô Raça!!

Se não bastasse o caso com a jornalista, ainda arruma maracutaia na venda de gado, com direito a escutas telefônicas, manchete no Jornal Nacional e capa da Veja... Aonde vamos parar? Deve ser por isso que a pobre (?) da Fátima Bernardes já passou mal duas vezes este mês... Labirintite nada!!

Se bem que no caso da Fátima, ela ta é pagando os pecados. Passo mal com aquele Tele-Jornal há anos e nunca os processei!

Imagino Renan, como gostaria de estar sofrendo apenas de uma simples labirintite. Dor no lombo é muito pior. E a opinião pública bate viu. Ás vezes assopra, mas sadicamente, prefere bater!!

Ele está naquela famosa tática de nunca subestimar o poder da negação. Não discordo. Tem momentos que até eu acredito nas desculpas do senador, sem brincadeira!! Ora, pra ele não há crise instuitucional, nunca existiu lobista, os gados se multiplicaram, como um milagre divino. Desculpas velhas, mas que sempre deram certo.

Deve estar sabendo que sua jornalista foi convidada pra posar na playboy. Será? Mais dor de cabeça, senador? Não bastam os 12 mil de pensão? – deve estar pensando. Mulheres... insaciáveis!

Pobre senador...

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Escrevi pouco hoje porque ainda estou em comemoração dos meus 24 anos...
Uma dica de filme, pra não perder a viagem:

Oldboy – Filme coreano de 2003, diretor: Park Chanwook. Sempre trombava com este filme para locar; preconceituosamente pensava se tratar de mais um longa de lutas orientais. Luis, grande amigo, me fez ver o contrário. Tomado de coragem, peguei.

Não me arrependi. Seguindo uma linha clássica de vingança solitária, consegue ser muito mais tenso do que outros do mesmo estilo, como O Conde de Monte Cristo ou V de vingança.

A trama é muito maior do que uma simples busca por vingança; é também a busca por dignidade, verdade, onde o protagonista, sempre confuso assim como quem assiste, parece estar a todo tempo mais disposto a expiar os próprios pecados do que chegar até seu destino. Vale a pena demais!!

sexta-feira, junho 22, 2007

Felicidade à brasileira


Sabe aqueles dias que você acorda feliz? Você se sente a pessoa mais realizada do mundo? Mais alegre e satisfeita do universo? Pois pode ir tirando o cavalinho da chuva, meu amigo. Esta posição já tem dono.

E nem digo que o motivo de tristeza é a notícia de uma possível volta das Spice Girls, a absolvição de Renan Calheiros ou o Afonso no ataque da seleção. Nada disso. O nome do estraga prazeres é Yongei Mingyur Rinpoche, considerado cientificamente como o homem mais feliz do mundo!

Ele é um monge budista de 32 anos e teve o título reconhecido depois de pesquisas e mais pesquisas na Universidade de Wisconsin-Madison (tinha que ser coisa de americano).

Os resultados dos exames indicavam que o alegre monge tinha a capacidade de meditar sobre amor e compaixão, conseguindo um resultado cerebral 800% maior que uma pessoa normal e tendo assim, uma tendência infinitamente superior de transformar o sofrimento em felicidade. Morram de inveja!

Mas, quer saber? E se este monge vivesse no Brasil? Como seria? Tirando o mês de fevereiro, teriam momentos assim tão festivos?

Bateria de testes: Pra começo de conversa, ele seria torcedor do surpreendente América-MG, assinante e leitor assíduo da revista Veja e obrigado a assistir aos domingos o programa do Gugu.

Após este primeiro escaldante momento, teria que permanecer em uma sala de 3 X 3, conversando durante quatro horas ininterruptas com figuras como: Diogo Mainard, Jô Soares, Claudete Troiano e Galvão Bueno. Assistir uma partida de futebol narrada pelo mesmíssimo Galvão também entraria como prova de fogo. Com comentários de Noronha, é claro e ajuda de Arnaldo César Coelhooo!!

Garanto que neste ponto, o largo sorriso já teria se desmanchado, ficando numa tonalidade amarelada e meio de lado, rangendo os dentes, coisa e tal...

Mas não acaba por aí. Escolheríamos para ele todos os hits mais escutados por nossa juventude: A coletânea completa do show AMIGOS, os maiores sucessos de Mc Serginho e é claro, a inesquecível poesia do grupe É o Tchan, desde os tempos de Gera Samba até os dias atuais (?). Olha o Kibeee!!!

Neste estágio, já querendo o descanso eterno, nosso estimado monge não sorriria mais. Nunca mais. E nem precisaríamos apelar pra Tv Senado, livros do Paulo Coelho ou um bate papo agradável com Clodovil. Já teria feito as malas, querendo se jogar do mais alto pico do Tibet.

Pobre monge. Mal saberia ele que teria que ficar no mínimo trinta horas no aeroporto esperando a regularização de nosso espaço aéreo e a volta dos controladores de vôo.

P.S Ele não é a cara do Dudu Nobre?? Casado com a Adriana Bombom quem não seria feliz né!!!

terça-feira, junho 19, 2007

Folclore brasileiro


Numa convenção de seres imaginários...

Saci – Não dá mais pra suportar esta situação (diz irritado) - a globalização vai acabar com nossos empregos!

Curupira – Onde já se viu? Trocar nossos queridos personagens por ogros verdes e fedorentos?

Lobisomem – Onde esse mundo da fantasia vai parar? Podem me dizer?? Ninguém mais dá importância ao mercado nacional! Viramos sucata, sucata... chuinf, chuinf...

Saci – sem choro, porra! num é homem não? Ops... Mais ou menos né...

Lobisomem – olha que arranco sua outra perna, vacilão!

Bruxa – Eu ainda acho que vocês estão fazendo tempestade em copo d´água... Não é pra tanto.

Saci – Você diz isso porque é um personagem universal. Eu, Curupira e a mula que estamos na bosta.

Mula sem cabeça - ... (fogo, fogo, fogo)

Saci – Que criança hoje em dia teria medo do Saci? Ainda mais depois que o Inter foi campeão do Mundo! Virei um Ser fofinho? Praticamente um panda tupiniquim? Ninguém me respeita mais...

Curupira – e eu então? Quem vai dar fumo pra mim?? Outro dia crianças apontaram para meus pés e riram. Riram muito! Pior foi o maldito que tentou me ajudar a atravessar a rua...

Lobisomem – e depois... do jeito que anda a violência nas grandes cidades e com o Jorge Bornhausen aparecendo na tv, como ter medo apenas de um bicho peludo e com dentes enormes...

Iara – Não me fala desse sujeito que a mula morre de medo...

Mula sem cabeça - ... (acuada e com medo) (fogo, fogo, fogo)

Bruxa – É.. nisso vocês estão certos... Mas.. o que podemos fazer?

Saci – Começar um movimento, talvez!

Curupira – Uma Parada na avenida Paulista rolava heim... ta na moda!!

Boitatá – Desculpem o atraso, mas não pude deixar de ouvir esta última parte! Fiquei calado até agora, mas chega! Eu e o Boto resolvemos rachar com o movimento!

Iara – Mas como? Por que? Sabia que te dar aqueles folhetos da Luciana Genro e do Babá não iriam ser boa coisa!

Boitatá – Queremos algo radical. Fim aos ogros, gatos de botas e super-heróis mutantes!! Viva o produto nacional!

Saci – Aff... É melhor encerrar esta convenção. Vou para dentro da minha garrafa. Melhor que faço.

Lobisomem – E já é quase dia... Daqui a pouco volto a ser homem...

Saci – Sabia... Você nunca me enganou...

Lobisomem – Pelo menos não uso um gorro bordô na cabeça...

Curupira – chega disso! Também vou voltar pra minha mata!

Iara – Que mata? Ainda existe mata? Tem algum rio por lá?

Saci – Ai..... Meu bom Ziraldo... Tem salvação???

quinta-feira, junho 14, 2007

Xou da Xuxa, Xuta e Xinga!


Infelizmente, tenho comigo que a geração de 80 cresceu assistindo muita TV. Creio que não se compare aos dias de hoje, onde as crianças nem de casa saem mais. Escola, tv e internet, resumem o cotidiano infantil. E daqui pouquíssimo tempo tudo vai se unificar apenas ao último item. Tempos difíceis. Mas, pra gente também não foi nada bom.

É claro e notório que a idiotice impera na maioria dos programas televisivos, mas se for pra nomear um grande culpado da decadência de uma década inteira, a Xuxa seria com toda certeza uma fortíssima candidata. Não chegaria ao ponto de coloca-la como a razão dos problemas sociais brasileiros (um aluno de graduação em história fez isso, juro), no entanto, do erotismo precoce, da futilidade absurda e da padronização da beleza europeizada, pode ter certeza, pra isso, teve influência direta. Assim penso.

Conversando esses dias com um amigo, descobri que ele tinha um profundo ódio pela Rainha dos baixinhos, por um motivo, que se não fosse trágico, seria cômico. Como eu perco o amigo mas não desperdiço a piada, imaginei o pequeno Pablo com seus 8 anos na frente da tv.

Acordava às 8 da manhã e já ligava a tv. Estava a rainha descendo de sua nave espacial, com mãos dadas para um anão fantasiado de tartaruga e um magrelo esquisito fantasiado de dengue (?). Surreal, pra não dizer psicodélico! Hoje, teria a certeza que, sem estar drogado, ser humano algum iria tolerar tamanho desconforto. Entendo o Bozo completamente...

Voltando... a primeira coisa que a queridíssima Xuxa fazia, depois de cantar um dos seus hits (?) era abrir aquela imensa mesa de café da manhã e convidar uma criança esfomeada para participar.

O infante Pablo, na frente da tv, vendo toda aquela comida gritava pra mãe:
- O mãe!!! O que tem pra comer?

Evidentemente, se ele teve uma infância muito parecida com a minha, longe das frutas, sucos, frios e pães de todos os tipos da querida Xuxa, lhe sobrava a alternativa de comer bisnaga com café. Nada contra, mas pra uma criança, ter essa percepção e compreender a diferença pode ter resultados alarmantes.

Pobre Pablito, esperava então a pior parte. A ordinária da Xuxa dava uma ÚNICA mordida em um pedaço de mamão e mandava recolher o resto. A criança há essa hora já babava. De ódio, é claro.

Sabe o que é o pior? Ainda hoje essa mulher ta na mídia!!!!! Como pode?? Ouvi dizer que está mais comportada, até usando roupas. Não usa mais paquitas e nem lança funkeiros cariocas. No entanto, tenho medo, muito medo...

Antes que me perguntem: Não, eu não via Xuxa. Além de ficar mais na rua do que tudo, quando ligava a tv preferia ver Changeman ou Jaspion. É... aonde vamos parar?

segunda-feira, junho 11, 2007

Perigos modernos...


conversa: dois amigos ao telefone...

-E ae rapaz!! quanto tempo??
-(silêncio)
-Ou? ta me escutando não?
-Alô? alô? quem fala?
-Sou eu rapaz!! Dorival! Reconhece a voz mais não?
-Porra Dorival? Isso é hora de ligar? Me assusta poxa...
-Hora? São seis da tarde!!!!!
-Eu sei, eu sei... mas você num vê jornal não? A Polícia Federal tem grampeado tudo poxa... Até Comissão de Formatura ta correndo risco de tomar batida... Tenho medo...
-Ocê por acaso ta de brincadeira comigo??
-Claro que não homem.. É sério! Nada de gírias e nem conversas suspeitas, ta me ouvindo?
-O que?? Num to escutando uma bobagem dessas... Não acredito...
-Mas é assim.. e... o que você queria mesmo??
-Ai... Bom... Te ligando pra tomar uma, no buteco do Juarez... mas agora, acho que até perdi o pique...
-Isso não é uma proposta cifrada né? Não preciso de códigos, preciso?
-Ocê ta louco... Isso é caso de internação...
-Hay que vigiar, hay que vigiar...
-E por acaso, nesta sua neura, cerveja seria o que?? Cocaína? e Juarez? O traficante? Faz-me rir...
-Num fala isso homem de deus... se a PF pega a gente, é Jornal Nacional na certa!! Já pensou que pesadelo horrendo aparecer na capa da Revista Veja? Prefiro a morte!!!
-E eu ainda gasto pulso com uma conversa dessas... Melhor desligar né...
-Melhor sim.. Ainda mais que ta quase na hora da minha mulher chegar, e se ela me pega falando contigo, to ferrado...
-Mulher?? Ocê é solteiro e mora com sua mãe Dorival!!!!!!! Ocê ta bêbado criatura?
-Despistando os agentes amigo, despistando os agentes...
(tu tu tu tu...)
-Se o Vavá e o Renan Calheiros fossem espertos igual eu, não estariam nessa fria.. Hay que vigiar, Hay que vigiar...

sexta-feira, junho 08, 2007

Diálogos, sempre...


....no balcão de um bar qualquer...

- E a Paris Hilton heim. Já saiu da cadeia.
- Quem?
- Aquela ricaça sô... Gringa...
- To sabendo não rapaz...
- Aquela que fez um vídeo amador com o namorado. Ta na internet!
- Haaaaa sim!! Loira com cara de barbie né!
- Isso mermo.
- Mas ela foi presa por isso?
- Isso o que?
- O vídeo uai...
- Não mané. Foi pega dirigindo bêbada.
- Que coisa heim... Falta de sorte da porra.
- E pelo jeito foi a segunda vez.
- E ficou em cana quanto tempo?
- Três dias...
- Que?? Menos que o Maluf?
- É mesmo né...
- Imagina se a moda pega...
- Que moda? Prender motorista bêbado?
- Não. Fazer vídeo pornô com namorado e colocar na net.
- Por onde oce tem andado? Abre e-mail mais não?
- Ahn? Me lembrando do vídeo... Bem sacana...
- Ainda não vi, acredita? Só algumas fotos dela sem calcinha.
- Depois te mando por e-mail. Sem erro. Ta no arquivo da empresa.
- Se teu chefe pega rapaz!
- Pega nada sô... Nem mexe na parte pobre do escritório.
- E a secretária?
- Grada de pornografia não. Já tentei aplicar. Diz que é evangélica. Sei... Com o Marcão do RH esqueceu todos os salmos...
- Não carai! Ela mexe na máquina.
- Ta na pasta do estagiário. Coisa limpa.
- Juarez! Traz mais uma Brahma e um paioso picado, faz favor...
- E uma salineira preu poder dormir legal.
....(silêncio)
- Ainda pensando no vídeo?
- Nada! Na secretária... Marcão é um cara de sorte. Dizem que ele já pegou até a filha do chefe.
- Nego tem a manha...
- E dizem que ainda fez um vídeo...
- Sério? Que sacana...
- Pois é...
...(breve pausa)
- Alguém... Alguém tem o vídeo?
- Da gringa?
- Não! Dá filha do chefe!
- Ixi... deve ser lenda urbana... cai nessa não.
- Juarez! Carlton picado e vê quanto deu, faz favor!
- Já vai? Ta cedo sô...
- Daqui vou pro samba ainda... e não esquece de me mandar o vídeo!!
- Da filha do chefe?
- Da Gringa, homem... ta bêbado?
- Esqueço não... ta indo sozinho?
- Nada... Indo com a boazuda lá do terceiro andar, sabe?
- Putz...
- o que?
- Graaaande Marcão...

terça-feira, junho 05, 2007

Exaltação à loucura


Desde criança sempre me impressionei com a loucura, ou o que entendia sobre ela. Em meu bairro, jogávamos bola, soltávamos papagaio, e brincávamos de tudo que uma criança normal da época poderia brincar. Recordo-me que, um dos programas divertidos que fazíamos era correr de algum dos (ditos) loucos que moravam pelas redondezas. Na maioria mendigos, abandonados pela família e jogados à própria sorte. Alguns até hoje andam por aqui.

Nem era por maldade. Sei lá porque fazíamos aquilo. Cito como exemplo o adorável Anselmo, que perambula ainda hoje pela igreja e cumprimenta a todos que passa. Este tem família, pelo que dizem. E ainda um outro conhecido com Chineladinho que corria atrás dos outros e até agredia. Mora em um barraco, mas hoje está mais calmo. Recordo ainda de uma mulher que andava pelos bairros Dom Bosco e Glória e também agredia quem a fitava por muito tempo.

Mas o que ficou mesmo na memória foi o Gabiroba, sempre de terno surrado, barbudo e cabeludo. Já era um senhor de idade com olhar perdido no tempo. Nunca fez mal a ninguém, mas um dia sumiu, misteriosamente. Morava na rua ao lado da igreja.

Não gostava de ser chamado de Gabiroba, mas eu nunca soube seu nome verdadeiro. Corria atrás da gente, quando estava bêbado, ao ser chamado por este apelido. De concreto sobre ele, só posso dizer isso. Agora as conjecturas.

Conversando com meu pai, descobri que era no passado um advogado reconhecido, sendo a filha muito bem criada e formada em medicina. Realmente me veio na memória que ele aparecia às vezes de banho tomado e barba feita, com belos ternos, que sumiam de um dia pro outro, para voltar ao esturricado de sempre.

Dizem que ela apanhava-o na rua, levava pra casa, dava banho, fazia a barba, trocava as roupas, mas ele acabava voltando pro mesmo lugar. Difícil de entender? Loucura? Problemas familiares? Bom senso? Quebra de estruturas? Era feliz na rua? Era mais feliz na rua? Vai se saber. Ao certo? Nada! Mas faz pensar.

Pode ser por isso, que a loucura (?) ainda me fascina, não sei. Hoje entendo que são os loucos, propriamente ditos ou não, que sacodem nossa história. Sacudir, às vezes, é o que precisamos para acordar. Levanta, sacode a poeira, dá a volta por cima, já diria Paulo Vanzolini, ou melhor ainda: Dizem que sou louco, por pensar assim, se sou muito louco, por eu ser feliz, Mas louco é quem me diz. E não é feliz. Eu sou feliz. Palmas para Arnaldo Baptista e Rita Lee.
Continuarei com este tema, para explicar um drama pessoal. Por enquanto ficamos assim. E viva a loucura, amigos!

Aproveitando o assunto pra dica de filme: Bicho de sete cabeças. Drama nacional dirigido por Laís Bodanzky, com Rodrigo Santoro, Othon Bastos e Cássia Kiss. Vale a pena não apenas pela história, mas também pela belíssima atuação do ator Rodrigo Santoro em começo de carreira e sem esquecer da mágica trilha sonora composta André Abujamra, Arnaldo Antunes e outros. Destaque pra música que leva o nome do filme, cantada por Zeca Baleiro e composta por Renato Rocha, Geraldo Azevedo e Zé Ramalho. E é isso!!