
Cena 1
Tempo fechado, jeito de chuva.
Uma mulher, 30 e poucos anos, puxando apressadamente sua filha. A pequena criança, com suas pernocas, tentando acompanhar os passos da estressada mãe, que aos solavancos diz: - Vem logo menina, agora mesmo chove e a gente molha toda, nunca vi andar tão devagar.
Cena 2
Tempo fechado, jeito de chuva.
Uma mulher, 50 e poucos anos anda devagar e apreensiva com a chuva que logo cairá. Sua filha adolescente vai na frente, falando alto: - Mãe! Anda logo! Não vou te esperar! Não posso molhar meus cabelos. A mãe olha, meio encabulada e tenta apertar o passo.
Conclusão: Sendo mãe ou sendo filha, ande sempre de sombrinha ou guarda-chuva, por que chatura e impaciência não tem idade.
Cena 1
Eu sentando no lugar de sempre, tomando minha saideira de sempre, no horário de sempre. Chega até mim um bêbado gritando, cuspindo e gesticulando: - Eu te conheço! Eu sei onde você mora! Onde você mora? Você sabe onde você mora?
Respondo compadecido: - Sim, eu sei onde eu moro. E ele: - Eu sabia que sabia onde você morava. Depois desse enriquecedor diálogo, começou a cantar e não parou mais.
Cena 2
Eu sentado no lugar de sempre, tomando a saideira de sempre, no horário de sempre. Duas jovens indo ao banheiro. Uma delas para na minha frente e pergunto: - Ei, eu estou bonita? Assustado com a pergunta, respondo que sim, sendo complacente e educado. Os atendentes às gargalhadas. Ela explica o porquê do questionamento e se vai, muito alegre pela resposta. Digo apenas: - Estamos aqui para isso.
Conclusão: Beber sozinho no balcão é como um quadro de Salvador Dali: Surrealismo puro. Espero o momento, neste calor, que o relógio na parede comece a derreter.
Na próxima, mais cenas para vocês.
Tempo fechado, jeito de chuva.
Uma mulher, 30 e poucos anos, puxando apressadamente sua filha. A pequena criança, com suas pernocas, tentando acompanhar os passos da estressada mãe, que aos solavancos diz: - Vem logo menina, agora mesmo chove e a gente molha toda, nunca vi andar tão devagar.
Cena 2
Tempo fechado, jeito de chuva.
Uma mulher, 50 e poucos anos anda devagar e apreensiva com a chuva que logo cairá. Sua filha adolescente vai na frente, falando alto: - Mãe! Anda logo! Não vou te esperar! Não posso molhar meus cabelos. A mãe olha, meio encabulada e tenta apertar o passo.
Conclusão: Sendo mãe ou sendo filha, ande sempre de sombrinha ou guarda-chuva, por que chatura e impaciência não tem idade.
Cena 1
Eu sentando no lugar de sempre, tomando minha saideira de sempre, no horário de sempre. Chega até mim um bêbado gritando, cuspindo e gesticulando: - Eu te conheço! Eu sei onde você mora! Onde você mora? Você sabe onde você mora?
Respondo compadecido: - Sim, eu sei onde eu moro. E ele: - Eu sabia que sabia onde você morava. Depois desse enriquecedor diálogo, começou a cantar e não parou mais.
Cena 2
Eu sentado no lugar de sempre, tomando a saideira de sempre, no horário de sempre. Duas jovens indo ao banheiro. Uma delas para na minha frente e pergunto: - Ei, eu estou bonita? Assustado com a pergunta, respondo que sim, sendo complacente e educado. Os atendentes às gargalhadas. Ela explica o porquê do questionamento e se vai, muito alegre pela resposta. Digo apenas: - Estamos aqui para isso.
Conclusão: Beber sozinho no balcão é como um quadro de Salvador Dali: Surrealismo puro. Espero o momento, neste calor, que o relógio na parede comece a derreter.
Na próxima, mais cenas para vocês.
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